VOCÊ JÁ TEM UM MENTOR?

Antes de mais nada, deixa eu esclarecer exatamente o que penso ser um MENTOR: para mim, é aquela pessoa que dá suporte e encorajamento para que a outra pessoa gerencie seu próprio APRENDIZADO, maximize seu POTENCIAL, DESENVOLVA SUAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS, aprimore sua PERFORMANCE e se torne a melhor pessoa que ela possa vir a ser. Nos dias de hoje, MENTOR passou a ser sinônimo de alguém que compartilha sua SABEDORIA, EXPERIÊNCIA e CONHECIMENTO com colegas, amigos e alunos menos experientes. Mentores são os nossos “GURUS”, termo que significa "PROFESSOR" em sânscrito: AQUELE QUE DISSIPA A ESCURIDÃO (entenderam a mensagem?).   Um mentor pode ser SEU PAI ou SUA MÃE, um PROFESSOR, um CHEFE, um colega, seus avós, ou até mesmo um autor de um livro que inspirou você. De uma forma ou de outra, todos nós já tivemos mentores ao longo de nossa vida. Próximos ou distantes, reais ou idealizados,  percebidos ou não. VOCÊ JÁ TEVE UM MENTOR, só que não percebeu. No meu caso, o primeiro e o MAIS IMPORTANTE MENTOR que tive, foi MEU PAI, que sabia muito bem o poder que a EDUCAÇÃO teria na minha vida. Um dia estarei novamente ao seu lado...   Mas, porque volto a esse assunto? Volto porque, como PROFESSOR universitário, algumas vezes os problemas PESSOAIS e ACADÊMICOS de meus alunos, chegam até mim e não tenho como deixar de não me envolver, ou pelo menos, ESCUTAR. Percebo que alguns, recém-saídos do segundo grau, estão "perdidos" na universidade. Problemas pessoais e familiares interferem na atividade acadêmica e vice-versa, comprometendo a performance de cada um.   E tudo isso tem início quando VOCÊ atinge uma das grandes metas de sua vida profissional que é ENTRAR NA UNIVERSIDADE. É um mundo novo, desconhecido, as vezes complicado, fascinante, rico em conhecimentos e experiências, mas uma estrada que você deve “ASFALTAR” com determinação, comprometimento, altruísmo, humildade, ATITUDE, perseverança e uma busca incessante em se aprimorar, aliando os CONHECIMENTOS TEÓRICOS adquiridos em sala de aula com a EXPERIÊNCIA que o MERCADO vai exigir de você ao final do curso.   Saiba que durante sua vida acadêmica, você terá inúmeras atividades para administrar simultaneamente, como TRABALHOS, PROVAS, ESTÁGIOS, TCC, EVENTOS (objeto de muitas reclamações e questionamentos) e poderá acabar envolvido em várias destas ao mesmo tempo. Você também poderá ser procurado por colegas, assim como por pessoas da própria comunidade, para debater ideias, pedir conselhos e ajuda, entre outras coisas.    Desta forma, quanto mais envolvido você estiver no mundo acadêmico, mais as pessoas lhe verão como uma REFERÊNCIA para obter ajuda e informações. O que é muito bom, pois significa que você estará fazendo a coisa certa, estará APRENDENDO e AJUDANDO as pessoas. No entanto, é provável que você se sinta PERDIDO em alguns momentos, fique indeciso quanto às suas decisões e acabe sendo VOCÊ quem PRECISE DE AJUDA. Então, que tal se você procurar um MENTOR?    E QUEM PODE SER SEU MENTOR? Na universidade, será aquela pessoa que irá ajudá-lo a definir quais caminhos você deverá seguir. Mas para isso, é de fundamental importância você conhecer muito bem cada um de seus PROFESSORES e procurar ter uma BOA RELAÇÃO com eles. Desta forma, um deles poderá ser o seu MENTOR, uma vez que eles atuam na área em que você está se graduando e poderão lhe dar sábios conselhos e COMPARTILHAR SUAS EXPERIÊNCIAS.    Os professores são indicados pela EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL e de vida que já possuem. Como eu disse, porém, você também precisa ter AFINIDADE com ele. Não é para você se aproximar dos professores com interesse para escolher um mentor. Você não deve entrevistá-los ou organizá-los em uma planilha na qual atribuirá notas e pontos para escolher o que melhor lhe agrada. Mentor não é mercadoria!   Ao identificar que você possui mais afinidade com determinado professor e que ele sempre lhe dá bons CONSELHOS e ORIENTAÇÕES, está sempre disposto a lhe AJUDAR, COMPARTILHAR com você EXPERIÊNCIAS profissionais e de vida e é COMPROMETIDO, é esse que VOCÊ DEVE ESCOLHER. Pergunte a ele se pode ser seu MENTOR.   Agora, quando solicitar os conselhos dele, de fato o ESCUTE (espero que saiba a DIFERENÇA entre ESCUTAR e OUVIR) e ponha em PRÁTICA. Lembre que ele é MAIS EXPERIENTE e pode ter vivenciado situações semelhantes as quais está precisando de orientações. Não vá dar uma de "sabe tudo", não lhe dando ouvidos e fazendo do seu jeito, pois, depois, pode acabar quebrando a cara e ouvindo um: “EU AVISEI”.    E como um mentor pode lhe ajudar ainda mais? Ele pode ajudá-lo a analisar implicações, consequências ou relações de causa e efeito nas situações mais críticas que pode estar atravessando. Pode desafiá-lo, enquanto compartilha, dar exemplos, guiar, aconselhar, dar suporte e auxiliar no NETWORKING (ou na "Miopia em Networking"). Pode identificar e discutir questões éticas. Pode fazer com que você se sinta especial e que isto impacte positivamente na sua AUTOESTIMA e na sua AUTOCONFIANÇA. Pode discutir formas de fazer melhor as coisas certas.   Mas, voltando à questão inicial deste artigo, POR QUE VOCÊ DEVERIA ESCOLHER UM MENTOR? Por um simples motivo… Porque ele PODE MUDAR O SEU DESTINO.   “SE VOCÊ DESEJA LIDERAR OUTROS PARA A GRANDEZA, ENCONTRE UM MENTOR.” JOHN MAXWELL.   Augusto Cesar tem MBA em Cerimonial, Protocolo e Etiqueta em Eventos Institucionais (www.augustolima.com.br), professor da UEPA para o curso de Secretariado Executivo Trilíngue, Chefe do Cerimonial da UFRA e Mestre de Cerimônias. CV: http://lattes.cnpq.br/4932785716921679.

Em 28/09/2016 - 10:09:44