O VALOR DA TEORIA, DA PRÁTICA E DA EXPERIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO!

O VALOR DA TEORIA, DA PRÁTICA E DA EXPERIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO!   Em minhas atividades como docente da Universidade do Estado do Pará, no curso de Secretariado Executivo Trilíngue, tenho uma grande preocupação em destacar a importância do CONHECIMENTO como preparo para a VIDA PRÁTICA dos alunos que passam pelas minhas mãos.    Já comentei em artigo anterior que a EXPERIÊNCIA PRÁTICA que o mercado quer destes acadêmicos está nos CONHECIMENTOS proporcionados pela universidade junto com a PRÁTICA adquirida nos estágios curriculares, uma obrigação que muitos não encaram sorrindo, além dos trabalhos práticos passados pelos professores e dos eventos técnico-científicos: ou seja, aliar a TEORIA de sala de aula com a PRÁTICA do mundo corporativo e empresarial.    Acadêmicos, entendam que a vida fora da universidade não é “UM MAR DE ROSAS”. Quem está no mercado tem que “MATAR UM LEÃO POR DIA” para se manter nele, pois todo dia tem muita gente querendo entrar. E você sabe qual o valor da TEORIA, da PRÁTICA e da EXPERIÊNCIA na vida fora dos muros da universidade? Normalmente, cada um de nós ressalta o que tem sobrando e minimiza o que está faltando. Mas vamos falar de VALORES destas palavras.    A TEORIA vale um pouco menos por hora trabalhada quando comparada a EXPERIÊNCIA PRÁTICA. Na teoria, podemos exemplificar o caso de um colaborador com ótimo CURRÍCULO ACADÊMICO ganhando "X" quando entrar em uma grande empresa, e no segundo, a PRÁTICA, o caso de um mecânico ou assistente administrativo que está fazendo o mesmo trabalho há dez anos ganhando "X+1". Neste caso, a EXPERIÊNCIA traz mais resultados que a TEORIA isolada, mas essa diferença não é tão significativa. Portanto, isoladamente, tanto a TEORIA quanto a EXPERIÊNCIA têm valor de mercado não muito alentador. Somente juntando as duas coisas é que o VALOR (o seu valor) sobe significativamente.   Mas existe um mal-entendido quanto ao que seja EXPERIÊNCIA. Muita gente traduz experiência como o TEMPO NA FUNÇÃO, ou tempo de casa, ou fazendo a mesma coisa há muito tempo (ocorre muito no mercado de eventos) o que não é bem verdade. TEMPO é a matéria prima mais abundante no mercado de trabalho. Tempo é o que qualquer um tem para oferecer. Por isso, de acordo com a velha LEI DA OFERTA E DA PROCURA, o tempo vale pouco - legalmente, um salário mínimo por mês.   Desta forma, aprenda que EXPERIÊNCIA é o CONHECIMENTO colocado em PRÁTICA para resolver PROBLEMAS e propiciar RESULTADOS POSITIVOS para a empresa. EXPERIÊNCIA é medida por RESULTADOS. Quem passa anos e anos fazendo sempre a mesma coisa não adquire experiência. ADQUIRE MOFO. Experiência mesmo é a transformação do CONHECIMENTO em RESULTADOS PRÁTICOS para a empresa e para o cliente. E o consequente reconhecimento desse mérito.   Por isso, uma regra do mercado de trabalho diz que o importante é não criar mofo. E isso é fácil de medir. Se uma pessoa está há anos na mesma função e ainda não aconteceu nada, isso é um razoável sinal de que nada vai acontecer nos próximos anos. Assim, sempre olho com alguma desconfiança quando alguém me diz que "TEM ANOS DE EXPERIÊNCIA" naquela atividade ou quando fala que "TEM MUITOS CURSOS". Isso não significa que esse alguém tem VALOR DE MERCADO.   Entendam também que, para conseguir emprego, a TEORIA é muito importante e é o primeiro ponto destacado pelo avaliador. Agora, para se manter nele, a PRÁTICA é de suma importância. De modo geral é desta forma que o mercado pensa e age. Porém, muitas empresas pedem “EXPERIÊNCIA ANTERIOR” (ou seja, PRÁTICA) quando pretendem contratar alguém. Por que? Porque são muitos os candidatos, com respeitável currículo acadêmico (a TEORIA). Aqueles poucos que começaram a trabalhar mais cedo (mesmo que seja de forma voluntária, sem remuneração, mas com certificação) se diferenciam e tem preferência pelo mercado.   No outro extremo, estão os profissionais de mais idade, que entraram no mercado de trabalho em uma época em que a PRÁTICA era fundamental, e a TEORIA (diploma de curso superior) era luxo para poucos e para quem tinha recursos.    O estudo acadêmico sempre será importante, porém, para as empresas, deve significar aumento de efetividade (EFICIÊNCIA e/ou EFICÁCIA) ou algum outro resultado, de preferência tangível. Para o profissional, o importante é refletir se todo o seu CONHECIMENTO está realmente sendo CONVERTIDO EM RESULTADO.   Seria importante que você, acadêmico, sempre questionasse seus professores sobre a APLICABILIDADE PRÁTICA DA TEORIA EXPOSTA. Que participasse mais de ESTUDOS DE CASO; que nas semanas acadêmicas e nos eventos técnico-científicos, sempre houvesse um momento para a TROCA DE EXPERIÊNCIAS com aqueles que já estão no mercado de trabalho. Isso promoveria uma VISÃO ALÉM DO PORTÃO DA UNIVERSIDADE, que pode fazer toda diferença quando conseguir o tão sonhado diploma de curso superior e estiver “brigando” por um emprego.   Mas, vamos parar com essa discussão de TEORIA versus PRÁTICA. Ela é estéril no mundo atual porque elas não são inimigas e nem antagônicas: SÃO ALIADAS.    NO ATUAL MERCADO DE TRABALHO, TEORIA E PRÁTICA VALEM 10 QUANDO CAMINHAM SOZINHAS. E VALEM 100 QUANDO ANDAM JUNTAS.   Augusto Cesar tem MBA em Cerimonial, Protocolo e Etiqueta em Eventos Institucionais (www.augustolima.com.br), professor da UEPA para o curso de Secretariado Executivo Trilíngue, Chefe do Cerimonial da UFRA e Mestre de Cerimônias. CV: http://lattes.cnpq.br/4932785716921679.

Em 05/09/2016 - 10:52:37